domingo, 1 de novembro de 2009

Capitalismo insaciável

O meio ambiente é de demasiada importância para os seres vivos, pois garantiu a sustentabilidade de todos e ainda o faz. Com o crescimento da população humana e seu desenvolvimento intelectual, começou-se a buscar formas de habitação, consequentemente houve desmatamento de áreas. Com a chegada do capitalismo, cujo lema é "lucrem o quanto puderem", a situação agravou-se ainda mais: tinha-se que buscar formas de lucros onde a exploração da natureza era inevitável.
Vendo as consequências de tal exploração, criam-se organizações para evitar o desmatemento, entre outros. São poucos os países que concordam em reduzir a emissão de gases tóxicos, além de investirem em formas de aproveitamento de alguns gases. Em uma cidade japonesa, por exemplo, a energia elétrica provém da queima do lixo, onde os gases não vão para a atmosfera. A China é um dos países que não concordou com o plano de redução de gases nocivos, pois isso significa também em reduzir a produção de produtos (o que é improvável, pois a China cresce numa velocidade assustadora), e mais uma vez o dinheiro "fala mais alto".
Com a recente descoberta do pré-sal, pretende-se construir um método de retirada de petróleo e gás. Todos estão pensando no lucro, no desenvolvimento do Brasil e de como ele será visto pela população estrangeira quando tal fato acontecer, mas ninguém pensa no impacto ambiental e até social quando isso se concretizar.
Enquanto alguns tentam "cortar o mau pela raiz" e fazer algo para acontecer, outros apenas imaginam por entre as grades como a vida podia ser melhor se tivessem feito algo. O homem tornou-se selvagem ao querer competir e apostar quem ganha mais dinheiro, ao se deixar dominar pela falsa ilusão da "felicidade material". Mas o capital que hoje é lucro, amanhã não servirá de nada diante de tanta destruição.

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